Sobre o Stagium
A filosofia principal do Stagium é a de divulgar a dança pelo Brasil. Suas origens datam de 1971, quando o teatro, o cinema e a música popular eram controlados pela Ditadura Militar. Naquele contexto, o Stagium rejeitou o colonialismo e a alienação da época. Seguindo nos passos do Teatro Oficina e do Cinema Novo, que não podiam se manifestar, tomou um rumo diferente daquele para o qual a dança no Brasil havia sido designada. As criações da companhia combinam tendências universais a aspectos tipicamente brasileiros, o que rapidamente cativou um grande público pelo país. As produções do Stagium sempre foram adaptadas para todo o tipo de localidade, o que permitiu que seus espetáculos fossem levados a pátios de escolas públicas, periferias, cinemas, praças, blocos de carnaval, igrejas, praias, hospitais, estações de metrô, a um palco flutuante no Lago do Ibirapuera, ao solo do Alto e do Baixo Xingu e até mesmo ao deck de um barco que percorreu o Rio São Francisco. A companhia seguiu pesquisando um programa de ballet clássico, moderno e folclórico, estendendo convites a artistas de diferentes partes do Brasil, em uma expansão contínua de possibilidades criativas. Os trabalhos passaram a inclui, além das trilhas de compositores brasileiros, produções de todos os gêneros musicais. Em suas décadas de atuação, a companhia ampliou o público interessando em dança, conquistando estudantes, operários e intelectuais que não se interessavam por ballet. Sem negar nenhum tipo de influência, o Stagium abrange, sem preconceito, tudo que o permita recriar uma dança sul-americana.
Eixos de atuação:
mais informações:

Documentário
Assista ao documentário sobre o Stagium que a TV Cultura produziu em 2016, quando a companhia tinha completado 45 anos de existência: